domingo, 16 de dezembro de 2007

Fabriquemos pérolas!





Queridos amigos e irmãos:
Neste sábado nos reunimos na casa de Luiz Carlos e Vânia, celebrando com eles suas Bodas de Pérolas: 30 anos de casados, e felizmente casados.
Aproveitando a ocasião, e falando bem especificamente ao coração do casal, compartilhei sobre a relação que existe entre a ostra e a pérola.
Pérolas são produtos da dor, resultados da entrada de uma substância estranha ou indesejável no interior das ostras, como um parasita ou um grão de areia. Na parte interna da concha é encontrada uma susbtância chamada nácar. Quando o grão de areia penetra as células do nácar, estas começam a trabalhar e a cobrir o grão com camadas para proteger o corpo indefeso da ostra. Como resultado, uma linda pérola vai se formando ali no seu interior.
Assim, uma ostra que nunca foi ferida nunca vai produzir pérolas, pois a pérola é uma ferida cicatrizada.
A convivência com alguém por 30 anos, com certeza, é resultado de muita produção de pérolas... Palavras rudes, intolerância, ciúmes, egoísmo, falta de gentilezas, acusações, mágoas... tudo isso deve ser coberto com várias camadas de amor...´Assim como o nácar cobre o grão de areia...
Há muitos casamentos e relacionamentos que podem ser comparados a ostras vazias, não porque não tenham sido feridas, mas porque não souberam perdoar, compreender e transformar a dor em amor.
Então, o desafio que fica pra todos nós é: fabriquemos pérolas!
O amor tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta... O amor jamais acaba.
E é por meio do amor que somos capazes de perdoar e de nunca cultivar ressentimentos...
O resultado disso é extremamente valioso: pérolas existenciais...
Que tipo de ostra você é?
Que Deus abençoe ricamente a vida de Luiz Carlos e Vânia, e que seu casamento seja um referencial de vida conjugal pra todos nós.
Um beijo a todos,
Nele, que nos cobre com sua graça e seu amor, assim como nácar cobre o grão de areia...
Vanessa