terça-feira, 20 de novembro de 2007

Bem-aventurado o que espera


Ontem recebi a notícia de que não havia sido aprovada no processo seletivo para o Doutorado/2008 em Educação. Hoje fiquei sabendo que fiquei entre os quatro selecionados no processo da História, para duas vagas apenas.

Sei que não tenho chance de ser aprovada, e fiquei pensando muito no que compartilhei no grupo sábado sobre o sofrimento, tendo em vista que o "sofrimento em Deus torna doce o coração".

Estou em paz, pois sei que Deus não terminou os seus planos comigo e nem eu terminei os planos que Ele ainda deseja realizar em mim e através de mim.

Lendo a mensagem do livro de devocionais "Mananciais no deserto", tive grande conforto com a seguinte palavra:

" Bem aventurado o que espera... (Dn 12:12).Esperar em quieta paciência. Não murmure contra a fonte aparente da adversidade, como fizeram os filhos de Israel contra Moisés. Aceite o caso como é, e ponha-o exatamente assim na mão do Deus do concerto - simplesmente de todo o coração e sem a interferência da sua vontade.

Assim, posso dizer: Esperarei, ainda que me faças esperar por muitos dias, pois meu coração está firmado só em Ti, meu refúgio e minha Torre Forte".

Por isso, quero rever meus conceitos e valores, agradecer pelo privilégio de ter-me aberto os olhos para "enxergar", por meio das leituras que fiz, a miséria humana, e o meu coração para agir em favor de muitos.



Obrigada por todos que oraram por mim.

Um beijo, Nele, que tudo pode, e em quem nenhum dos planos pode ser frustrado.





Vanessa

domingo, 18 de novembro de 2007

O sofrimento em Deus torna doce o coração!



Queridos amigos:
Quem, em sã consciência, pode dizer que nunca questionou a Deus pelos Seus feitos, pelos Seus Planos e pelo próprio destino da humanidade?
Se o universo funciona como universo e é regido pelas leis físicas de causa e efeito, espera-se que o mesmo aconteça com os homens. Ou seja, que se "pague" aos bons com bondade e aos "perversos", com juízo!
No entanto, a experiência humana nem sempre segue essa ordem, e as injustiças praticadas contra, sobre ou em favor dos humanos parecem não combinar com a existência de um Deus que seja soberano sobre as coisas visíveis e invisíveis, e que exerça seu Todo-Poder com Toda-Bondade aqui neste planeta e durante o prazo da existência terrena de todos os humanos.
O que diremos, pois, da história de Jó? Um homem "íntegro e reto", "temente a Deus", que se "desviava do mal", cuja fé e perseverança foram testadas.
Jó também era próspero: possuía muitos bens, tinha muitos filhos (sinal de prosperidade e status social para a época). Era alegre, estava sempre em família, oferecendo banquetes para os seus.
No entanto, não foi "poupado". Deus permitiu que Satanás o testasse: perdeu todos os seus bens, seus filhos foram mortos e seu corpo coberto de chagas:
" Então , saiu Satanás da presença do Senhor e feriu a Jó, de tumores malignos, desde a planta do pé até o alto da cabeça". Então, sua mulher lhe disse: Ainda conservas a tua integridade? Amaldiçoa a Deus e morre.
Jó porém, disse:"
Falas como qualquer doida; temos recebido o bem de Deus e não receberíamos também o mal?
E a bíblia continua a revelar que Jó, em tudo isso não pecou com os seus lábios...Em meio às perdas, às dores, ao sofrimento, ao desânimo existencial, Jó perseverou e creu na sabedoria e soberania de Deus. Até que no último capítulo do livro Jó assim se expressa:
"Bem sei que tudo podes, e nenhum dos seus planos pode ser frustrado. Quem é aquele, como disseste, que sem conhecimento encobre o conselho? Na verdade, falei do que não entendi, coisas maravilhosas demais para mim, coisas que eu não conhecia. Escuta-me, pois, havias dito, e eu falarei, eu te perguntarei, e tu me ensinarás. Eu te conhecia só de ouvir, mas agora os meus olhos te vêem. Por isso, me abomino e me arrependo no pó e na cinza".
Assim como Jó, muitos têm sofrido. Por isso, não gastemos tempo perguntando " Por quê"? mas, "Quem permitiu"? Se Deus é Todo-Soberano, Todo-Amor, Todo-Bondade, Todo-Justo, com certeza saberemos que nós, seres humanos, somos filhos de dois mundos: vivemos no universo das Leis fixas e, ao mesmo tempo, somos filhos da relatividade existencial que produz liberdade de ser ou não em Deus, mas que em nada afeta quem Deus é em nós. E isso faz toda diferença no nosso existir!
O que peço a Deus, portanto, é que seja o que for que ainda me aconteça, eu caia sempre em Suas mãos, e nunca nas mãos dos homens; pois as perversidades humanas amarguram a alma; o sofrimento em Deus, entretanto, torna doce o coração.
Assim, gloriamo-nos nas próprias tribulações...” sabendo que a tribulação produz...perseverança, experiência e esperança; e sabendo que a esperança não nos deixa jamais confusos, visto que ela mesma se faz acompanhar de um banho do Espírito, o qual é derramado em nossos corações.
Um beijo e obrigada pela presença de todos que vieram.
Nele, ferido de Deus e oprimido, que tomou sobre si as nossas enfermiddes e as nossas dores,Vanessa